Investimento pedagógico no IVF

Por Vanessa Dantas - Coord. Pedagógica do IVF

O Congresso Internacional sobre Dificuldades de Aprendizagem e do Ensino foi realizado nos dias 26, 27 e 28 de julho do corrente ano, e contou com a participação de vários educadores renomados, como: António Nóvoa (que defende a qualificação contínua do profissional de educação), Almerindo Afonso (que abrange as questões de como se dá a avaliação no processo de ensino-aprendizagem), Paula Vieira (que trata dos benefícios da utilização do Portfólio como estratégia de avaliação) e José Pacheco (apresentou as desigualdades sociais, enfocando o tema da inclusão e que também é fundador da Escola da Ponte, que já tem 25 anos - onde crianças de todas as idades discutem o que querem aprender e a partir daí os ‘temas geradores’ se formam e são refletidos num espaço nada convencional como é a sala de aula, por exemplo), todos estes de Portugal. Tivemos ainda a presença de Philippe Perrenoud (que explorou a importância de dar sentido aos saberes e trabalhos escolares) e Monica Gather Thurler (apresentou propostas de como inovar no interior da escola), ambos da Suíça. Além de Sandra Bozza (Lingüista renomada de Curitiba - PR), Egídio Romanelli (contribui com as questões neuropsicológicas da aprendizagem e seus problemas), Ana Ruth Starepravo (que trabalha o ensino de matemática de forma inovadora, autora de vários livros), dentre outros do Brasil, sendo, ao todo, aproximadamente 20 palestrantes.

A participação no congresso foi fundamental para ampliar a curiosidade de cada uma de nós e com isso nos despertar para novas pesquisas e conseqüentemente alcançarmos o aperfeiçoamento profissional do ponto de vista pedagógica do Instituto Vida Feliz, que vem se aprimorando nas questões curriculares, no ato de planejamento das aulas, que por sua vez traz a viabiliza aulas mais produtivas e significativas para as crianças. Além das relações afetivas que são extremamente necessárias nessa idade, para que a criança adquira confiança e deste modo se sinta segura, embora distante da mãe.

Além do investimento na participação do congresso, foi feito ainda um investimento em livros didáticos e paradidáticos para o instituto. O primeiro visa ampliar a criatividade das professoras na criação de atividades dentro dos conteúdos que estiverem sendo abordados no momento. Já o segundo visa enfatizar as aulas com literaturas infanto-juvenis, buscando ainda desenvolver a competência de valores, através de contos e fábulas e habilidades como a de leitura de imagens, que posteriormente de acordo com o nível cognitivo da criança, essa leitura se dará para o modo convencional do letramento, que é diferente daquela alfabetização antiga do BA BE-BI-BO-BU, onde se lia nas cartilhas, por exemplo: “A baba do boi é boa”. De uma forma mais simplória, pode se explicar que hoje a criança se apropria do conceito de leitura e escrita através da significância que o texto pode proporcionar a ela.